terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Estudo sobre os crentes

Estudo das escrituras

Estudo sobre os crentes

Os crentes do antigo testamento(pacto de Moisés)
Os crentes do novo testamento (nova aliança de Jesus)
Os pseudocristãos que seguem uma mistura de doutrinas do antigo testamento e novo testamento








Os crentes do antigo testamento(pacto de Moisés)
Doutrinas e mandamentos:


Seguem as doutrinas do antigo testamento antiga aliança,as mais básicas são os dez mandamentos e outras mais provenientes de Moisés(inspiradas por Deus) , os seguidores de Moisés também são chamados de judeus.
Mandamentos leis do antigo testamento:
Os dez mandamentos
Doutrinas do templo
Sacerdócio levítico
Sacrifícios macabros no templo
Lei do dizimo
Pena de morte para punir pecados

Estudos :

As maldiçoes para quem ainda segue a antiga aliança:


Estudo do dizimo:


Estudo nas escrituras e referencias que Jesus aboliu o antigo testamento:


Estudo dos templos:






Os crentes do novo testamento (nova aliança de Jesus)
Doutrinas e mandamentos:

Estudo completo como seguir e se converter em Jesus :




Os pseudocristãos que seguem uma mistura de doutrinas do antigo testamento e novo testamento
Doutrinas e mandamentos:

Estes crentes pseudocristãos porque ainda não aceitam nem segue Jesus por seguirem ainda alguns preceitos do antigo testamento o mais comum e o dizimo, mas não seguem os mandamentos do antigo testamento tambem como os dez mandamentos e a prática do adultério e fornicação se seguissem e também a pena de morte como nas leis de Moisés como e que não são mortos pela condenação do pecado então!




Estudos:

Um geral sobre falsas doutrinas,falsificação das escrituras






Escrituras inspiradas cuidados Falsas escrituras inspiradas

Escrituras inspiradas cuidados
Falsas escrituras inspiradas
Perversão do evangelho
Falsos espíritos
Falsos profetas



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Estudo sobre a liberdade

Estudo sobre a liberdade

O espírito santo e Jesus promovem a liberdade e por isso só se manifestam na liberdade . Não se manifestam sob vontade humana ou controle.
O espírito santo e Jesus também não se manifestam se a pessoa tem algum pecado que prática e não se arrepende para se manifestar e preciso o arrependimento, basta uma simples fornicação, vícios, avareza, mentira, não entender e aceitar os mandamentos de Jesus

»II CORINTIOS [3]
·SUPERIORIDADE DA NOVA ALIANÇA SOBRE A ANTIGA
1 PORVENTURA começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós?
2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.
3 Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
5 Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
6 O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.
7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
8 Como não será de maior glória o ministério do Espírito?
9 Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
10 Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
11 Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.
12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
13 E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
15 E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
16 Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.
17 Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.

>> LUCAS 4
19 A pregar [liberdade] aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em [liberdade] os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.

>> ATOS 7
25 E ele cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus lhes havia de dar a [liberdade] pela sua mão; mas eles não entenderam.


>> ATOS 28
31 Pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a [liberdade] as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum.


>> ROMANOS 8
21 Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a [liberdade] da glória dos filhos de Deus.


>> 1 CORINTIOS 8
9 Mas vede que essa [liberdade] não seja de alguma maneira escândalo para os fracos.

>> 1 CORINTIOS 10
29 Digo, porém, a consciência, não a tua, mas a do outro. Pois por que há de a minha [liberdade] ser julgada pela consciência de outrem?



»GÁLATAS 2

4 E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa [liberdade], que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão;

»GÁLATAS 5
1 ESTAI, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.
2 Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
3 E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei.
4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
5 Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça.
6 Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor.
7 Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade?
8 Esta persuasão não vem daquele que vos chamou.
9 Um pouco de fermento leveda toda a massa.
10 Confio de vós, no Senhor, que nenhuma outra coisa sentireis; mas aquele que vos inquieta, seja ele quem for, sofrerá a condenação.
11 Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo o escândalo da cruz está aniquilado.
12 Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando.
13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.
14 Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
15 Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros.


»TIAGO 1
·PREFÁCIO E SAUDAÇÃO
1 TIAGO, servo de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas, saúde.
·AS PROVAS E AS TENTAÇÕES
2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações;
3 Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência.
4 Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.
5 E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.
6 Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.
7 Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa.
8 O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos.
9 Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação,
10 E o rico em seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva.
11 Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos.
12 Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
13 Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
14 Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
15 Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
16 Não erreis, meus amados irmãos.
17 Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.
18 Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas.
19 Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.
20 Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.
·CUMPRIDORES DA PALAVRA
21 Por isso, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas.
22 E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.
23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural;
24 Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era.
25 Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.
26 Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.
27 A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.



»TIAGO 2
·A ACEPÇÃO DE PESSOAS
1 MEUS irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.
2 Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos, e entrar também algum pobre com sórdido traje,
3 E atentardes para o que traz o traje precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do meu estrado,
4 Porventura não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos fizestes juízes de maus pensamentos?
5 Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?
6 Mas vós desonrastes o pobre. Porventura não vos oprimem os ricos, e não vos arrastam aos tribunais?
7 Porventura não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi invocado?
8 Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.
9 Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redargüidos pela lei como transgressores.
10 Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.
11 Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei.
12 Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade.
13 Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia
triunfa do juízo.


»I PEDRO 2
·O SACERDÓCIO ESPIRITUAL
1 DEIXANDO, pois, toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações,
2 Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;
3 Se é que já provastes que o Senhor é benigno;
4 E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,
5 Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.
6 Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; E quem nela crer não será confundido.
7 E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, A pedra que os edificadores reprovaram, Essa foi a principal da esquina,
8 E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
10 Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia.
·A LIBERDADE E A SUBMISSÃO
11 Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma;
12 Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.
13 Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior;
14 Quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem.
15 Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos;
16 Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus.
17 Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei.
18 Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos Senhores, não somente aos bons e humanos, mas também aos maus.
19 Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.
20 Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus.
21 Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.
22 O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.
23 O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente;
24 Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
25 Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas.



»II PEDRO 2
·OS FALSOS MESTRES E ENGANADORES
1 E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
2 E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
3 E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo;
5 E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;
6 E condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente;
7 E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis
8 (Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, vendo e ouvindo sobre as suas obras injustas);
9 Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados;
10 Mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia, e desprezam as autoridades; atrevidos, obstinados, não receando blasfemar das dignidades;
11 Enquanto os anjos, sendo maiores em força e poder, não pronunciam contra eles juízo blasfemo diante do Senhor.
12 Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção,
13 Recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites quotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco;
14 Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;
15 Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça;
16 Mas teve a repreensão da sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta.
17 Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva.
18 Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro,
19 Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.
20 Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.
21 Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado;
22 Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.

Estudo sobre a verdadeira religião

Estudo sobre a verdadeira religião


»TIAGO 1

26 Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.
27 A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.”





»TIAGO 1
·PREFÁCIO E SAUDAÇÃO
1 TIAGO, servo de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas, saúde.
·AS PROVAS E AS TENTAÇÕES
2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações;
3 Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência.
4 Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.
5 E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.
6 Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.
7 Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa.
8 O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos.
9 Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação,
10 E o rico em seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva.
11 Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos.
12 Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
13 Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
14 Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
15 Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
16 Não erreis, meus amados irmãos.
17 Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.
18 Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas.
19 Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.
20 Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.
·CUMPRIDORES DA PALAVRA
21 Por isso, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas.
22 E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.
23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural;
24 Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era.
25 Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.
26 Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.
27 A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.


»ATOS 26
·DISCURSO DE PAULO PERANTE AGRIPA
1 DEPOIS Agripa disse a Paulo: É permitido que te defendas. Então Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu:
2 Tenho-me por feliz, ó rei Agripa, de que perante ti me haja hoje de defender de todas as coisas de que sou acusado pelos judeus;
3 Mormente sabendo eu que tens conhecimento de todos os costumes e questões que há entre os judeus; por isso te rogo que me ouças com paciência.
4 Quanto à minha vida, desde a mocidade, como decorreu desde o princípio entre os da minha nação, em Jerusalém, todos os judeus a conhecem,
5 Sabendo de mim desde o princípio (se o quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu.
6 E agora pela esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais estou aqui e sou julgado.
7 À qual as nossas doze tribos esperam chegar, servindo a Deus continuamente, noite e dia. Por esta esperança, ó rei Agripa, eu sou acusado pelos judeus.
8 Pois quê? julga-se coisa incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos?
9 Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus Nazareno devia eu praticar muitos atos;
10 O que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e quando os matavam eu dava o meu voto contra eles.
11 E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui.
12 Sobre o que, indo então a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes,
13 Ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo.
14 E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava, e em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões.
15 E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;
16 Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda;
17 Livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio,
18 Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.
19 Por isso, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial.
20 Antes anunciei primeiramente aos que estão em Damasco e em Jerusalém, e por toda a terra da Judéia, e aos gentios, que se emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento.
21 Por causa disto os judeus lançaram mão de mim no templo, e procuraram matar-me.
22 Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço dando testemunho tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer,
23 Isto é, que o Cristo devia padecer, e sendo o primeiro da ressurreição dentre os mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios.
24 E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo; as muitas letras te fazem delirar.
25 Mas ele disse: Não deliro, ó potentíssimo Festo; antes digo palavras de verdade e de um são juízo.
26 Porque o rei, diante de quem falo com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto.
27 Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? Bem sei que crês.
28 E disse Agripa a Paulo: Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão!
29 E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias.
30 E, dizendo ele isto, levantou-se o rei, o presidente, e Berenice, e os que com eles estavam assentados.
31 E, apartando-se dali falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou de prisões.
32 E Agripa disse a Festo: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Mandamentos de Buda

Mandamentos de Buda

Os dez principais mandamentos de buda


Os Cinco Preceitos fundamentais de buda

A mora­li­da­de é o ponto de par­ti­da de todos os bons dar­mas e o ali­cer­ce do cres­ci­men­to espi­ri­tual. Ela se ­baseia no reco­nhe­ci­men­to de que o eu não tem a primazia e que deve apren­der a res­pei­tar os direi­tos, os sen­ti­men­tos e as neces­si­da­des dos ­demais seres sencientes.
As prin­ci­pais obri­ga­ções ­morais ensi­na­das pelo Buda são os cha­ma­dos Cinco Precei­tos, que cons­ti­tuem ­regras ou prin­cí­pios para orien­tar o comportamen­to. Suas finalida­des bási­cas são:

  • evi­tar que pre­ju­di­que­mos ­outros seres;
  • aju­dar-nos a criar bom carma, ou méri­to, para nós mes­mos.

O carma nega­ti­vo é inva­ria­vel­men­te gera­do pelas más inten­ções. Sempre que, propo­si­tal ou cons­cien­te­men­te, pre­ju­di­que­mos outro ser, somos cul­pa­dos de agir com más inten­ções. O Buda ensi­nou os Cinco Preceitos para nos auxi­liar a supe­rar o hábi­to de lesar os ­demais e a nós mes­mos com as nossas más inten­ções.
Fundamento da mora­li­da­de budis­ta e ponto de par­ti­da para o ver­da­dei­ro crescimen­to do ser huma­no, os Cinco Preceitos são:

  • Não matar.
  • Não rou­bar.
  • Não men­tir.
  • Não ter má con­du­ta ­sexual.
  • Não se entorpecer com álcool ou drogas.

Para Compreender os Cinco Preceitos
Os pre­cei­tos são enun­cia­dos na forma nega­ti­va, por­que o pri­mei­ro passo para o crescimen­to moral é sem­pre dei­xar de fazer as coi­sas que prejudi­quem outros seres sencien­tes. Antes de sequer come­çar a pen­sar em como aju­dar o pró­xi­mo, é neces­sá­rio, antes, parar de pre­ju­di­cá-lo. Vamos detalhar, a ­seguir, cada um des­ses pre­cei­tos fun­da­men­tais.

Não matar
Matar inten­cio­nal­men­te um ser sen­cien­te é um modo muito grave de pre­ju­di­car alguém. Se pos­sí­vel, deve­mos evi­tar matar até mesmo camundongos, per­ni­lon­gos, formigas e outros ani­mais peque­nos. Ao res­pei­tar a menor e mais inde­fe­sa cria­tu­ra, adotamos uma ati­tu­de de res­pei­to por todos os seres. Esse tipo de res­pei­to é a base de todos os méri­tos.
Como o budis­mo é uma religião cen­traliza­da na vida huma­na e, uma vez que o Buda disse ser a vida huma­na par­ti­cu­lar­men­te pre­cio­sa, matar outro ser huma­no é a mais grave forma de matar. Matar um ser huma­no de pro­pó­si­to é ato gra­vís­si­mo, que resul­ta sem­pre em carma nega­ti­vo tam­bém muito grave.
O mau carma gera­do pelo assas­si­na­to varia de pes­soa para pes­soa, pois as circunstân­cias que levam à trans­gres­são são sem­pre dife­ren­tes. Um indí­cio da gra­vi­da­de do homi­cí­dio pode ser per­ce­bi­do quan­do se ana­li­sa o que acon­te­cecom um mongeou monja budis­ta que venha a matar um ser huma­no: essa pes­soa será expul­sa do monastério, não terá per­mis­são para con­vi­ver com outros mon­ges e mon­jas e, com toda a cer­te­za, renas­ce­rá no infer­no. Essa retri­bui­ção não pode ser abrandada, nem mesmo pelo mais sincero ato de arre­pen­di­men­to.
Matar um ani­mal ou um inse­to tam­bém con­fi­gu­ra uma vio­la­ção do primei­ro preceito, ape­sar de não ser con­si­de­ra­da uma ofensa tão grave quan­to matar um ser huma­no. As semen­tes noci­vas plan­ta­das na cons­ciên­cia quan­do a pes­soa mata ani­mais podem ser erradi­ca­das por meio de atos de sincero arre­pen­di­men­to.
A proi­bi­ção de matar figu­ra em pri­mei­ro lugar entre os Cinco Preceitos por­que é a menos sutil de todas e, por­tan­to, con­sis­te no ali­cer­ce das ­outras. Quem con­se­gue per­ce­ber que matar é erra­do pode come­çar a ver que as outras for­mas de causar dano tam­bém são erra­das.
Observar o pre­cei­to que proí­be matar é algo que traz gran­des bene­fí­cios espirituais, ensi­nan­do-nos a pra­ti­car a com­pai­xão e a pen­sar com pro­fun­di­da­de nas necessi­da­des e nos direi­tos dos ­outros seres. Na ver­da­de, todos os seres são ape­nas um. Se não con­se­guir­mos res­pei­tar os ­outros, como pode­re­mos res­pei­tar a nós mes­mos? E, sem res­pei­to pró­prio, como ser dig­nos de conhecer a nossa natu­re­za búdi­ca?
Muita gente per­gun­ta como as plan­tas devem ser con­si­de­ra­das à luz desse primeiro pre­cei­to. Sendo elas seres vivos, não seria erra­do matá-las? O Buda disse que os ani­mais e os inse­tos, por terem cons­ciên­cia ou per­cep­ção, são muito dife­ren­tes das plantas. Em última aná­li­se, todas as coi­sas deste mundo são dota­das de natu­re­za búdi­ca e devem ser res­pei­ta­das. Contudo, uma vez que os ani­mais têm cons­ciên­cia, devem ser trata­dos com espe­cial res­pei­to, pois, como nós, eles tam­bém estão em meio à jor­na­da que só se conclui com o des­per­tar com­ple­to.
Os budis­tas chi­ne­ses geral­men­te dão maior ênfa­se ao vege­ta­ria­nis­mo do que os de outras tra­di­ções. O pra­ti­can­te que adota a dieta vege­ta­ria­na se desas­so­cia total­men­te do ciclo de criar e matar ani­mais. O Sutra do Grande Nirvana diz: “Aqueles que comem carne per­tur­bam o desen­vol­vi­men­to da grande com­pai­xão. Onde quer que andem, parem, se sen­tem ou se dei­tem, o chei­ro da carne que come­ram pode ser sen­ti­do por ­outros seres sen­cien­tes, os quais, con­se­quen­te­men­te, se ame­dron­tam”.

Pessoas que gos­tam de matar cau­sam repul­sa em ­outros seres vivos, ao passo que aque­las que não gos­tam de matar ­atraem para si os ­outros seres vivos.
Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria

Não rou­bar
Não pre­ju­di­car os ­outros de nenhu­ma forma é o fun­da­men­to de todos os Cinco Preceitos. Quem rouba lesa, por­que viola o direi­to de pro­prie­da­de e a con­fian­ça na integrida­de do mundo ao redor. Define-se “rou­bar” como o ato de se apro­priar de qualquer coisa que não seja sua. O dano pode ser gera­do por meio de frau­de ou enga­no, pela remo­ção físi­ca de um obje­to per­ten­cen­te a outra pes­soa, pela esca­mo­tea­ção das leis – seja como for, toda forma de apropria­ção con­fi­gu­ra roubo.
Também é roubo tomar empres­ta­do e não devol­ver, ou devol­ver o obje­to avaria­do. Não entre­gar algo que foi con­fia­do aos seus cui­da­dos como por­ta­dor, também é um tipo de roubo. Exemplos disso ­variam do ato mes­qui­nho de não entre­gar um obje­to de pouco valor até o ato grave de apro­pria­ção da heran­ça que ­alguém lhe con­fiou para que pas­sas­se aos herdeiros de direi­to.
O códi­go budis­ta de con­du­ta moral con­si­de­ra o roubo uma trans­gres­são tão mais séria quan­to maior o valor do obje­to toma­do. Caso o obje­to seja de valor irri­só­rio, seu roubo é con­si­de­ra­do ape­nas um com­por­ta­men­to “impu­ro”. Sementes cár­mi­cas são plantadas mesmo pelos meno­res rou­bos, mas o compor­ta­men­to impu­ro não é tão sério como o roubo propriamente dito. Roubos meno­res, cate­go­ri­za­dos como ações impu­ras, seriam, por exem­plo, não devol­ver uma cane­ta esfe­ro­grá­fi­ca, pegar um enve­lo­pe sem pedir ou utilizar algu­ma coisa sem per­mis­são do dono.
O pre­cei­to de não rou­bar é um dos mais difí­ceis de serem segui­dos, porque todos são ten­ta­dos a pegar ou man­ter coi­sas que não lhes per­ten­cem. Ficar com o livro de um amigo, levar a toa­lha do hotel, car­re­gar para casa mate­rial do escri­tó­rio, uti­li­zar o tele­fo­ne comer­cial ina­de­qua­da­men­te e assim por dian­te, quei­ra­mos ou não admi­ti-lo, são, também, roubo.
O sábio nunca se afer­ra a nada; por­tan­to, nada se afer­ra a ele. As pessoas ­comuns afer­ram-se a tudo; logo, ficam apri­sio­na­das às suas ilu­sões pelo carma e pela cobi­ça.
De acor­do com o Sutra Avatamsaka (Sutra da Guirlanda de Flores), roubos graves levam ao renas­ci­men­to em um dos três pla­nos infe­rio­res da exis­tên­cia. Além disso, assim que o renascimento for como ser huma­no, este se dará em con­di­ções de pobre­za e atormentado pelas necessida­des materiais.

O Buda disse: “Ananda, como igno­ram a ver­da­de, os seres sen­cien­tes aferram-se aos seus dese­jos e ocul­tam sua sabe­do­ria sob o véu de suas ­ideias pre­con­ce­bi­das”.
Sutra do Grande Nirvana

Não men­tir
A defi­ni­ção mais sim­ples de men­tir é não dizer a ver­da­de. A men­ti­ra pode ser também qual­quer tipo de enga­na­ção, dupli­ci­da­de, fal­si­da­de, dis­tor­ção ou infor­ma­ção errônea. Trata-se de ofen­sa muito grave, por­que viola a confiança das pes­soas e as leva a duvi­dar de suas próprias intui­ções. Os princi­pais tipos de men­ti­ra são dois:

  • men­ti­ra por omis­são;
  • men­ti­ra intencional.

A men­ti­ra intencional é aque­la ine­quí­vo­ca, pra­ti­ca­da com o propósi­to de enga­nar alguém. A mentira por omissão é a sone­ga­ção de informações com o intuito de enganar alguém. Os dois tipos são muito gra­ves e ambos geram sério carma nega­ti­vo.
As men­ti­ras podem ser clas­si­fi­ca­das em três cate­go­rias:

  • gran­des men­ti­ras;
  • men­ti­ras menos gra­ves;
  • men­ti­ras de con­ve­niên­cia.

Considera-se que a pior men­ti­ra é ­alguém se dizer ilu­mi­na­do quan­do não o é, ou ale­gar ter pode­res para­nor­mais que não tem. Se esse tipo de menti­ra for con­ta­do por um monge ou uma monja, a ofen­sa é ainda mais grave.
Mentiras menos graves são todas as ­outras. Por exem­plo, ­alguém dizer ter visto algo que não viu, ou que não viu algo que viu, ou dizer ser falso o que é ver­da­dei­ro ou ser ver­da­dei­ro o que é falso.
Um exem­plo de men­ti­ra de con­ve­niên­cia seria não reve­lar a um doen­te ter­mi­nal a gra­vi­da­de de seu esta­do. Ou ame­ni­zar uma ver­da­de para evi­tar que uma crian­ça sofra um trau­ma psi­co­ló­gi­co. Na men­ti­ra de con­ve­niên­cia, impor­ta levar em conta a inten­ção que nos ins­pi­ra e a ava­lia­ção que faze­mos dessa inten­ção. Se tiver­mos cer­te­za de que causaremos mais bem do que mal com a men­ti­ra, não esta­re­mos vio­lan­do o pre­cei­to.

Aquele que mente ilude – pri­mei­ra­men­te a si pró­prio e ­depois aos ­outros. Trata a ver­da­de como se fosse falsa e o falso como ver­da­dei­ro. Confundindo total­men­te o ver­da­dei­ro e o falso, não con­se­gue aprender o que é bené­fi­co. Ele é como um reci­pien­te tam­pa­do no qual água limpa não pode ser des­pe­ja­da.
Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria

Não ter má con­du­ta ­sexual
Entende-se por não ter má con­du­ta ­sexual a prá­ti­ca ­sexual que viole as leis e costu­mes da socie­da­de. Paralelamente, o inces­to e qual­quer outra condu­ta ­sexual que lese ou viole os direi­tos de outra pes­soa são tam­bém consi­de­ra­dos má con­du­ta sexual.
Alguns exem­plos de con­du­ta abu­si­va, mesmo para pes­soas legal­men­te casa­das: ter rela­ções ­sexuais na hora erra­da, no local erra­do, em exces­so ou ter rela­ções insen­sa­tas.
Na hora erra­da sig­ni­fi­ca no fim de uma gra­vi­dez nor­mal, em momen­tos de reti­ro ou ocasiões em que este­ja­mos doen­tes. Locais erra­dos para relações sexuais são tem­plos, luga­res públi­cos ou à vista de ­outros. Ter rela­ções sexuais em exces­so sig­ni­fi­ca devo­tar-se tanto ao sexo que a pró­pria vita­li­da­de se esgo­ta. Sexo insen­sa­to equi­va­le a mas­tur­bar-se em exces­so, ven­der o corpo por dinhei­ro ou em troca de favo­res, ado­tar con­du­tas sexuais que desper­tem emoções desar­ra­zoa­das (ou seja, emo­ções que bro­tem da cobi­ça, da raiva ou da ignorância).

Não abu­sar de dro­gas ou bebi­das alcoólicas
Uma tra­du­ção mais lite­ral deste pre­cei­to seria: “Prometo abs­ter-me do entorpecimen­to e da impru­dên­cia resul­tan­tes da uti­li­za­ção de dro­gas ou da inges­tão de bebidas alcoó­li­cas”. Em pou­cas pala­vras, o pre­cei­to diz: não se entor­pe­ça. O pro­pó­si­to dele é evi­tar que faça­mos ou diga­mos coi­sas estú­pi­das enquan­to nos­sos sen­ti­dos estiverem alte­ra­dos sob o efei­to de dro­gas ou bebidas alcoó­li­cas.
Os qua­tro pri­mei­ros pre­cei­tos são em si vio­la­ções ­morais lesi­vas, prejudiciais aos outros por natu­re­za. Já o consumo de dro­gas ou de bebi­das alcoó­li­cas não seria algo intrin­se­ca­men­te malé­fi­co, uma vez que é um ato que pre­ju­di­ca mais diretamente o próprio usuário. Entretanto, o Buda adver­te que o con­su­mo des­sas subs­tân­cias alte­ra a consciência, tendo como resultado ­sérios lap­sos de dis­cer­ni­men­to e a con­se­quen­te violação dos outros pre­cei­tos.
O Shastra Abhidharma-mahavibhasha conta uma his­tó­ria que ilus­tra como o con­su­mo de ­álcool pode levar à vio­la­ção de todos os ­outros pre­cei­tos. Refere-se a um budis­ta que se embe­be­dou e deci­diu rou­bar uma gali­nha de sua vizi­nha. Roubou, matou e comeu a ave. Quando a vizi­nha per­gun­tou se ele tinha visto a gali­nha, res­pon­deu que não. A par­tir daí, o sujei­to con­ti­nuou a devo­tar-se à pró­pria ruína, lan­çan­do olha­res las­ci­vos à vizi­nha e uti­li­zan­do com ela lin­gua­gem sexual­men­te pro­vo­ca­ti­va. A ­cadeia de even­tos que o levou a que­brar todos os Cinco Preceitos come­çou com o pri­mei­ro drin­que. Se não tives­se bebi­do, jamais teria plan­ta­do tan­tas semen­tes cár­mi­cas nega­ti­vas. Tenho cer­te­za de que todo mundo conhe­ce exem­plos pio­res do que esse no mundo atual.
Ao con­si­de­rar as con­se­quên­cias da vio­la­ção do prin­cí­pio rela­ti­vo a drogas e álcool, deve­mos levar em conta que o budis­mo é uma reli­gião de mora­li­da­de, autocontrole e sabedo­ria. Qualquer coisa que anu­vie a mente ou entor­pe­ça a razão inevita­vel­men­te diminui tanto nossa sabe­do­ria quan­to nosso auto­con­tro­le.

Quem qui­ser atra­ves­sar o gran­de ocea­no do nas­ci­men­to e morte deve obser­var os Cinco Preceitos de todo o cora­ção e com a mente por intei­ro.
Sutra Upasaka-shila (Sutra sobre os Preceitos de Upasaka)

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A Importância da Moralidade
Quem não dá muita impor­tân­cia à mora­li­da­de geral­men­te acha que a obser­vân­cia de um códi­go de con­du­ta moral res­trin­ge a liber­da­de. Nada poderia estar mais longe da ver­da­de. A mora­li­da­de não cer­ceia nossa liberdade – liber­ta-nos da ilu­são.
As cor­ren­tes cár­mi­cas que nos apri­sio­nam à ilu­são só podem ser destruí­das por meio de uma vida moral. Em vez de ver a mora­li­da­de como um fardo desa­gra­dá­vel, devería­mos con­si­de­rá-la uma opor­tu­ni­da­de para uma vida mais subli­me. É ape­nas pela mora­li­da­de que nos dife­ren­cia­mos dos seres dos pla­nos de exis­tên­cia infe­rio­res.
Assim como a sere­ni­da­de e a com­pos­tu­ra são essen­ciais à medi­ta­ção, a moralidade é essen­cial ao cres­ci­men­to do ser huma­no. O obje­ti­vo dos Cinco Preceitos não é opri­mir, eles sim­ples­men­te cons­ti­tuem uma das três ins­tru­ções bási­cas pro­fe­ri­das pelo Buda sobre a evo­lu­ção rumo a uma cons­ciên­cia mais ele­va­da, que são:

  • mora­li­da­de;
  • medi­ta­ção;
  • sabe­do­ria.

Em ter­mos ­gerais, a medi­ta­ção ­baseia-se na mora­li­da­de, enquan­to a sabe­do­ria tem por fun­da­men­to a medi­ta­ção. A mora­li­da­de é o ali­cer­ce necessá­rio para a medi­ta­ção e para a sabe­do­ria.
De acor­do com o Buda, se seguir­mos os Cinco Preceitos, tere­mos uma melho­ra em nossa vida pre­sen­te e nas futu­ras, posto que esta­re­mos plan­tan­do as semen­tes de nosso futu­ro. Naturalmente, o êxito na obser­vân­cia dos Cinco Preceitos não é conquistado da noite para o dia. Leva tempo para a mente iludi­da se abrir total­men­te às gran­dio­sas e liberta­do­ras expan­sões de sabedoria que se des­cor­ti­nam quan­do a mente come­ça­ a compreender os níveis mais ele­va­dos.
Raras são as pes­soas que con­se­guem ­seguir todos os Cinco Precei­tos desde o momen­to em que tomam con­ta­to com eles pela pri­mei­ra vez. Por isso, o Buda recomendou que, no come­ço, os prin­cí­pios sejam obser­va­dos de forma gra­dual. Primeiro, seguin­do o prin­cí­pio de não matar; em segui­da, passa-se a cada um dos ­outros três, terminan­do com o prin­cí­pio rela­ti­vo a não abusar de dro­gas e ­álcool.
A esse res­pei­to, o Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria diz: “Existem Cinco Preceitos. No pro­ces­so de apren­dê-los, deve-se ini­ciar com o prin­cí­pio de não matar e seguir daí até apren­der a ­seguir o prin­cí­pio sobre não con­su­mir bebi­das inebriantes. Quando um pre­cei­to é obser­va­do, diz-se que o pri­mei­ro passo foi dado. Quando dois ou três são obser­va­dos, diz-se que alguns pas­sos foram dados. Quando quatro prin­cí­pios já podem ser observados, diz-se que a maio­ria dos pas­sos já foi dada. Quando todos os Cinco Princípios são segui­dos, diz-se que os pre­cei­tos foram cum­pri­dos. Nesse pro­ces­so, devem-se conside­rar as incli­na­ções pes­soais para deci­dir a sequência em que se vão aprender os precei­tos”.
Sendo a mora­li­da­de, a medi­ta­ção e a sabe­do­ria as três cate­go­riasem que o Budadivi­diu seus ensi­na­men­tos, são tam­bém três as clas­ses de transgres­sões con­tra os preceitos:

  • trans­gres­sões do corpo;
  • trans­gres­sões da fala;
  • trans­gres­sões da mente.

Os pre­cei­tos de não matar, não rou­bar e não ter má con­du­ta ­sexual dizem res­pei­to às ativida­des do corpo, ao passo que o de não men­tir se associa à fala. Todos os pre­cei­tos têm a ver com a mente, é claro, pois todas as ações e inten­ções nas­cem na mente.
Corpo, fala e mente não guar­dam cor­res­pon­dên­cia exata com moralidade, meditação e sabe­do­ria, ape­sar de esta­rem envol­vi­dos com as mes­mas áreas. Com a morali­da­de, aprende­mos a con­tro­lar os atos do corpo. Com a medi­ta­ção, apren­de­mos a con­tro­lar a lingua­gem e a elaboração de conceitos. Com a sabe­do­ria comum, apren­de­mos a uti­li­zar a mente para aju­dar o pró­xi­mo e, simul­ta­nea­men­te, a nós mes­mos. No Sutra do Grande Nirvana, o Buda diz: “Ananda, esses pre­cei­tos morais devem pas­sar a ser seu maior mestre. Observando-os e fun­da­men­tan­do neles a sua prá­ti­ca, você con­quis­ta­rá o samádi pro­fun­do e a sabe­do­ria que trans­cen­de a tudo neste mundo”.
De acor­do com o Sutra Sandhi-nirmochana (Sutra Elucidativo da Profundidade do Irrevelado), levar uma vida moral, seguin­do os Cinco Preceitos, con­fe­re-nos dez bên­çãos. O sutra diz que, em últi­ma ins­tân­cia, a moralida­de nos leva a con­quis­tar o esta­do de onis­ciên­cia; a ­ganhar a capacidade de aprender como um Buda apren­de; a nunca prejudicar os ­sábios; a manter os nos­sos votos; a ter paz; a con­quis­tar o não apego à vida e à morte; a desejar o nir­va­na; a ter uma mente imaculada; a che­gar ao mais eleva­do samádi, ou con­cen­tra­ção; a ter fé firme e reso­lu­ta.
O Buda sem­pre pedia que seus mon­ges se mantives­sem cal­mos e se mostras­sem calmos. A mora­li­da­de pode ser con­ce­bi­da como um tipo de serenida­de que é muito confor­tá­vel para aque­le que a pra­ti­ca. Vivendo de acordo com os Cinco Preceitos, começa­mos a nos sintoni­zar não só com os ensi­na­men­tos do Buda, mas tam­bém com a pura mente do Buda inte­rior. A tran­qui­li­da­de fun­da­da na ins­pi­ra­ção que emana da mente búdi­ca ­jamais pode ser aba­la­da e sem­pre se mos­tra­rá cor­re­ta.

Aquele que obser­va os Cinco Preceitos é sem­pre superior até mesmo que o mais rico e pode­roso que os vio­la.
A fra­grân­cia das flo­res e da doce madei­ra ao longe não pode ser sen­ti­da, mas a doce fra­grân­cia da mora­li­da­de em todas as dez dire­ções será sen­ti­da.
Aquele que obser­va os Cinco Preceitos está sempre ale­gre e satis­fei­to e sua boa repu­ta­ção à distância será conhe­ci­da; seres celes­tiais amor e res­pei­to por ele sentirão e sua vida neste mundo será com doce êxta­se preenchida.



Site de referencia



Os dez preceitos ou mandamentos do Budismo
Monja Isshin

Buda disse aos seus discípulos, "Existem dez preceitos Prjtimoksa (maiores) de Bodhisattva. Se alguém recebe os preceitos mas não os recita, não é um Bodhisattva nem uma semente do estado Buda. Também eu recito estes preceitos. Todos os Bodhisattvas os estudaram no passado, os estudarão no futuro e os estudam agora. Seguidamente explicarei as características principais dos preceitos de Bodhisattva. Deveis estudá-los e observá-los de todo o coração."

1. Primeiro Preceito Maior: Não Matar

Um discípulo de Buda não deve matar, encorajar outros a matar, matar por expedientes, louvar o ato de matar, rejubilar-se ao presenciar o ato de matar ou matar mediante encantamentos ou mantras desviantes. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de matar e não deve matar intencionalmente qualquer criatura viva.

Enquanto discípulo de Buda, deve desenvolver uma mente compassiva e filial, procurando sempre meios hábeis para salvar e proteger todos os seres. Se, pelo contrário, falha em se restringir, tirando prazer cruel em matar, comete uma ofensa Parajika (maior).

2. Segundo Preceito Maior: Não Roubar


Um discípulo de Buda não deve roubar, encorajar outros a roubar, roubar por expedientes, roubar mediante encantamentos ou mantras desviantes. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de roubar. Nenhum valor ou bem, mesmo pertencente a fantasmas, espíritos ou ladrões, seja ele pequeno como uma agulha ou uma erva, pode ser roubado.

Enquanto discípulo de Buda, deve desenvolver uma mente misericordiosa, compassiva e filial - ajudando sempre as pessoas a obterem méritos e virtudes e a alcançarem felicidade. Se, pelo contrário, ele rouba o que pertence a outros, comete uma ofensa Parajika.

3. Terceiro Preceito Maior: Não Manter Condutas Sexuais Impróprias

Um discípulo de Buda não deve envolver-se em atos licenciosos ou encorajar outros a fazê-lo. [Enquanto Monge] não deve ter relações sexuais com nenhuma fêmea - seja ela humana, animal, divindade ou espírito - nem criar as causas, condições, métodos ou karma dessa má conduta. Além disso, não deve envolver-se em conduta sexual imprópria com ninguém.

Um discípulo de Buda deve ter uma mente filial, salvando os seres e instruindo-os no Dharma da pureza e castidade. Se, em vez disso, é desprovido de compaixão e encoraja outros a se envolverem em condutas sexuais impróprias, ou envolve-se promiscuamente com alguém, incluindo animais ou mesmo a sua mãe, filha, irmã ou outros parentes próximos, comete uma ofensa Parajika.

4. Quarto Preceito Maior: Não Mentir Nem Falar com Falsidade

Um discípulo de Buda não deve usar palavras ou expressões falsas, nem encorajar outros a mentir ou mentir mediante expedientes. Não deve envolver-se nas causas, condições, métodos ou karma de mentir, dizendo ter visto o que não viu ou vice-versa, ou mentindo implicitamente mediante meios físicos ou mentais. Como discípulo de Buda deve manter sempre a Fala Correta e o Ponto de Vista Correto e levar os outros a mantê-los também. Se, em vez disso, conduz os outros a um discurso errôneo, a pontos de vista errôneos ou mau karma comete uma ofensa Parajika.

5. Quinto Preceito Maior - Não Vender Bebidas Alcoólicas


Um discípulo de Buda não deve negociar bebidas alcoólicas ou encorajar os outros a fazê-lo. Ele não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de vender qualquer substância tóxica, porque os tóxicos são a fonte de todos os tipos de ofensas.

Enquanto discípulo de Buda, deve ajudar todos os seres a alcançar sabedoria clara - se em vez disso os induz a um pensamento perturbado e turvo, comete uma ofensa Parajika.

6. Sexto Preceito Maior: Não Veicular as Faltas da Assembléia

Um discípulo de Buda não deve veicular as faltas ou infrações de Bodhisattvas ordenados ou leigos, nem de monges e monjas comuns, nem encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de discutir as faltas da assembléia.

Enquanto discípulo de Buda, sempre que ouça pessoas malévolas, não-Budistas ou seguidoras dos Dois Veículos falarem de práticas contrárias aos preceitos no seio da comunidade Budista, deve instruí-los com mente compassiva e levá-los a desenvolver uma fé sadia no Mahayana. Se, em vez disso, discute as faltas e más ações que ocorram no seio da assembléia, comete uma ofensa Parajika.

7. Sétimo Preceito Maior: Não Se Louvar Depreciando os Outros

Um discípulo de Buda não deve louvar-se e falar mal dos outros ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de se louvar a si mesmo e depreciar os outros.

Enquanto discípulo de Buda deve estar disposto a se sacrificar por todos os seres e a suportar humilhações e calúnias - aceitando censuras e deixando que os outros seres recebam toda a glória.

Se, em vez disso, exibe as suas virtudes e encobre os aspectos positivos dos outros, fazendo desse modo com que sofram calúnias, comete uma ofensa Parajika.

8. Oitavo Preceito Maior: Não ser Avarento Nem Abusivo

Um discípulo de Buda não deve ser avarento nem encorajar outros a sê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da avareza. Enquanto Bodhisattva, sempre que uma pessoa necessitada pede ajuda, deve dar-lhe o que quer que ela precise. Se, em vez disso, com raiva e ressentimento, lhe nega toda a assistência - recusando-se a ajudar ainda que com apenas um centavo, uma agulha ou uma erva, mesmo que com uma sentença ou verso ou uma letra do Dharma, mas em vez disso, censura e insulta essa pessoa - comete uma ofensa Parajika.

9. Nono Preceito Maior: Não Alimentar Raiva e Ressentimento

Um discípulo de Buda não deve acolher o sentimento de raiva ou encorajar outros a se enfurecer. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da raiva.

Enquanto discípulo de Buda, deve ser compassivo e filial, ajudando todos os seres a desenvolverem boas raízes de não-confrontação. Se, em vez disso, insulta e desrespeita os seres, mesmo seres de transformação [tais como divindades ou espíritos] com palavras rudes, agredindo-os com o punho ou com o pé, com uma faca ou com um pau - ou guarda rancor mesmo depois de a vítima confessar os seus erros e pedir perdão com uma voz doce e conciliatória - o discípulo comete uma ofensa Parajika.

10. Décimo Preceito Maior: Não Caluniar as Três Jóias

Um discípulo de Buda não deve falar mal dos Três Tesouros ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da calúnia. Se um discípulo ouve ainda que uma só palavra de calúnia contra Buda, proferida por não-Budistas ou seres malévolos, experimenta uma dor semelhante à de trezentas setas a trespassarem o seu coração. Como pode então ser possível ele mesmo caluniar as Três Jóias?

Assim, se um discípulo é desprovido de fé e de sentimentos filiais e ajuda pessoas malévolas ou com noções aberrantes a caluniar os Três Tesouros, comete uma ofensa Parajika.


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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Os negócios nas escrituras

Os negócios nas escrituras

Nas escrituras as referencias a respeito de negócios são bem claras nada de novidades são preceitos simples e já conhecidos a milhares de anos que quando são quebrados transgredidos já se sabe que e de proposito pra finalidade desonesta ou criminosa.
Fala, também de progredir nos negócios mas para isso precisamos seguir os preceitos da honestidade,seguir os mandamentos,inclusive ficar afastado da prostituição no ambiente de trabalho,inclusive nos negócios,e sem oprimir ou enganar ninguém em negocio algum: Pois assim e testificado que sobre todas as coisas acima da própria justiça dos homens o próprio senhor e vingador de todas estas coisas.
Também devemos levar em conta que não devemos nos associar com quem não segue os mandamentos de Jesus nem se quer cumprimentar muito menos em negócios.


»I CORÍNTIOS 5
·TRATANDO DO PECADO NA IGREJA
1 GERALMENTE se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai.
2 Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação.
3 Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou,
4 Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo,
5 Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus.
6 Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?
7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
8 Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.
9 Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem;
10 Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo.
11 Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.
12 Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro?
13 Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo.


»II JOÃO 1
·PREFÁCIO E SAUDAÇÃO
1 O PRESBÍTERO à senhora eleita, e a seus filhos, aos quais amo na verdade, e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade,
2 Por amor da verdade que está em nós, e para sempre estará conosco:
3 Graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, seja convosco na verdade e amor.
·O AMOR FRATERNAL
4 Muito me alegro por achar que alguns de teus filhos andam na verdade, assim como temos recebido o mandamento do Pai.
5 E agora, senhora, rogo-te, não como se escrevesse um novo mandamento, mas aquele mesmo que desde o princípio tivemos: que nos amemos uns aos outros.
6 E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este é o mandamento, como já desde o princípio ouvistes, que andeis nele.
·OS FALSOS MESTRES
7 Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.
8 Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão.
9 Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho.
10 Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis.
11 Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras.
12 Tendo muito que escrever-vos, não quis fazê-lo com papel e tinta; mas espero ir ter convosco e falar face a face, para que o nosso gozo seja cumprido.
13 Saúdam-te os filhos de tua irmã, a eleita. Amém.


»I TESSALONICENSES 4
·EXORTAÇÃO À PIEDADE
1 FINALMENTE, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais.
2 Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus.
3 Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição;
4 Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;
5 Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
6 Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.
7 Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.
8 Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.
9 Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros;
10 Porque também já assim o fazeis para com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia. Exortamo-vos, porém, a que ainda nisto aumenteis cada vez mais.
11 E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado;
12 Para que andeis honestamente para com os que estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma.


»LUCAS 2
49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
»ATOS 23
15 Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar.
»ATOS 24
22 Então Félix, havendo ouvido estas coisas, lhes pôs dilação, dizendo: Havendo-me informado melhor deste Caminho, quando o tribuno Lísias tiver descido, então tomarei inteiro conhecimento dos vossos negócios.
»ATOS 25
14 E, como ali ficassem muitos dias, Festo contou ao rei os negócios de Paulo, dizendo: Um certo homem foi deixado por Félix aqui preso,
»I CORÍNTIOS 6
·LITÍGIOS
1 OUSA algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos?
2 Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?
3 Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?
4 Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes para julgá-los os que são de menos estima na igreja?
5 Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?
6 Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isto perante infiéis.

»II CORINTIOS [7]
8 Porquanto, ainda que vos contristei com a minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo.
9 Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma.
10 Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.
11 Porque, quanto cuidado não produziu isto mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! que apologia, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança! Em tudo mostrastes estar puros neste negócio.
12 Portanto, ainda que vos escrevi, não foi por causa do que fez o agravo, nem por causa do que sofreu o agravo, mas para que o vosso grande cuidado por nós fosse manifesto diante de Deus.

»EFÉSIOS 6
21 Ora, para que vós também possais saber dos meus negócios, e o que eu faço, Tíquico, irmão amado, e fiel ministro do Senhor, vos informará de tudo.

»FILIPENSES 2
·EXEMPLOS DE TIMÓTEO E EPAFRODITO
19 E espero no Senhor Jesus que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios.
20 Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado;
21 Porque todos buscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus.
22 Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai.
23 De sorte que espero vo-lo enviar logo que tenha provido a meus negócios.

»I TESSALONICENSES 4
·EXORTAÇÃO À PIEDADE
1 FINALMENTE, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais.
2 Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus.
3 Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição;
4 Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;
5 Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
6 Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.
7 Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.
8 Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.
9 Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros;
10 Porque também já assim o fazeis para com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia. Exortamo-vos, porém, a que ainda nisto aumenteis cada vez mais.
11 E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado;
12 Para que andeis honestamente para com os que estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma.



»II PEDRO 2
·OS FALSOS MESTRES E ENGANADORES
1 E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
2 E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
3 E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo;
5 E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;
6 E condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente;
7 E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis


»LUCAS 2
·NASCIMENTO DE JESUS CRISTO
1 E ACONTECEU naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse
2 (Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria).
3 E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
4 E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),
5 A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
6 E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
7 E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.
·OS PASTORES DE BELÉM
8 Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.
9 E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor.
10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:
11 Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
12 E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.
13 E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo:
14 Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.
15 E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber.
16 E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura.
17 E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita;
18 E todos os que a ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam.
19 Mas Maria guardava todas estas coisas, conferindo-as em seu coração.
20 E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito.
·JESUS APRESENTADO NO TEMPLO EM JERUSALÉM
21 E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.
22 E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor
23 (Segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor);
24 E para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: Um par de rolas ou dois pombinhos.
·CÂNTICO DE SIMEÃO
25 Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.
26 E fora-lhe revelado, pelo Espírito Santo, que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor.
27 E pelo Espírito foi ao templo e, quando os pais trouxeram o menino Jesus, para com ele procederem segundo o uso da lei,
28 Ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse:
29 Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra;
30 Pois já os meus olhos viram a tua salvação,
31 A qual tu preparaste perante a face de todos os povos;
32 Luz para iluminar as nações, E para glória de teu povo Israel.
33 E José, e sua mãe, se maravilharam das coisas que dele se diziam.
34 E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado
35 (E uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.
36 E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade;
37 E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.
38 E sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus, e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém.
39 E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré.
40 E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.
·JESUS NO TEMPLO, AOS DOZE ANOS DE IDADE
41 Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa;
42 E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa.
43 E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe.
44 Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos;
45 E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
46 E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.
47 E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
48 E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos.
49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
50 E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
51 E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas.
52 E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.

»ATOS 23
1 E, PONDO Paulo os olhos no conselho, disse: Homens irmãos, até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência.
2 Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca.
3 Então Paulo lhe disse: Deus te ferirá, parede branqueada; tu estás aqui assentado para julgar-me conforme a lei, e contra a lei me mandas ferir?
4 E os que ali estavam disseram: Injurias o sumo sacerdote de Deus?
5 E Paulo disse: Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; porque está escrito: Não dirás mal do príncipe do teu povo.
6 E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho: Homens irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu; no tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado.
7 E, havendo dito isto, houve dissensão entre os fariseus e saduceus; e a multidão se dividiu.
8 Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa.
9 E originou-se um grande clamor; e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Nenhum mal achamos neste homem, e, se algum espírito ou anjo lhe falou, não lutemos contra Deus.
10 E, havendo grande dissensão, o tribuno, temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a soldadesca, para que o tirassem do meio deles, e o levassem para a fortaleza.
11 E na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo; porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
·CONSPIRAÇÃO DOS JUDEUS CONTRA PAULO
12 E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.
13 E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração.
14 E estes foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos, e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Paulo.
15 Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar.
16 E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo.
17 E Paulo, chamando a si um dos centuriões, disse: Leva este jovem ao tribuno, porque tem alguma coisa que lhe comunicar.
18 Tomando-o ele, pois, o levou ao tribuno, e disse: O preso Paulo, chamando-me a si, rogou-me que trouxesse este jovem, que tem alguma coisa para dizer-te.
19 E o tribuno, tomando-o pela mão, e pondo-se à parte, perguntou-lhe em particular: Que tens que me contar?
20 E disse ele: Os judeus se concertaram rogar-te que amanhã leves Paulo ao conselho, como que tendo de inquirir dele mais alguma coisa ao certo.
21 Mas tu não os creias; porque mais de quarenta homens de entre eles lhe andam armando ciladas; os quais se obrigaram, sob pena de maldição, a não comer nem beber até que o tenham morto; e já estão apercebidos, esperando de ti promessa.
22 Então o tribuno despediu o jovem, mandando-lhe que a ninguém dissesse que lhe havia contado aquilo.
·PAULO ENVIADO A FÉLIX
23 E, chamando dois centuriões, lhes disse: Aprontai para as três horas da noite duzentos soldados, e setenta de cavalaria, e duzentos arqueiros para irem até Cesaréia;
24 E aparelhai cavalgaduras, para que, pondo nelas a Paulo, o levem salvo ao presidente Félix.
25 E escreveu uma carta, que continha isto:
26 Cláudio Lísias, a Félix, potentíssimo presidente, saúde.
27 Esse homem foi preso pelos judeus; e, estando já a ponto de ser morto por eles, sobrevim eu com a soldadesca, e o livrei, informado de que era romano.
28 E, querendo saber a causa por que o acusavam, o levei ao seu conselho.
29 E achei que o acusavam de algumas questões da sua lei; mas que nenhum crime havia nele digno de morte ou de prisão.
30 E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.
·PAULO EM CESARÉIA
31 Tomando, pois, os soldados a Paulo, como lhe fora mandado, o trouxeram de noite a Antipátride.
32 E no dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele, tornaram à fortaleza.
33 Os quais, logo que chegaram a Cesaréia, e entregaram a carta ao presidente, lhe apresentaram Paulo.
34 E o presidente, lida a carta, perguntou de que província era; e, sabendo que era da Cilícia,
35 Disse: Ouvir-te-ei, quando também aqui vierem os teus acusadores. E mandou que o guardassem no pretório de Herodes.



»ATOS 24
·ACUSAÇÃO E DEFESA PERANTE FÉLIX
1 E, CINCO dias depois, o sumo sacerdote Ananias desceu com os anciãos, e um certo Tértulo, orador, os quais compareceram perante o presidente contra Paulo.
2 E, sendo chamado, Tértulo começou a acusá-lo, dizendo: Visto como por ti temos tanta paz e por tua prudência se fazem a este povo muitos e louváveis serviços,
3 Sempre e em todo o lugar, ó potentíssimo Félix, com todo o agradecimento o queremos reconhecer.
4 Mas, para que não te detenha muito, rogo-te que, conforme a tua eqüidade, nos ouças por pouco tempo.
5 Temos achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo; e o principal defensor da seita dos nazarenos;
6 O qual intentou também profanar o templo; e nós o prendemos, e conforme a nossa lei o quisemos julgar.
7 Mas, sobrevindo o tribuno Lísias, no-lo tirou de entre as mãos com grande violência,
8 Mandando aos seus acusadores que viessem a ti; e dele tu mesmo, examinando-o, poderás entender tudo o de que o acusamos.
9 E também os judeus o acusavam, dizendo serem estas coisas assim.
10 Paulo, porém, fazendo-lhe o presidente sinal que falasse, respondeu: Porque sei que já vai para muitos anos que desta nação és juiz, com tanto melhor ânimo respondo por mim.
11 Pois bem podes saber que não há mais de doze dias que subi a Jerusalém a adorar;
12 E não me acharam no templo falando com alguém, nem amotinando o povo nas sinagogas, nem na cidade.
13 Nem tampouco podem provar as coisas de que agora me acusam.
14 Mas confesso-te isto que, conforme aquele caminho que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas.
15 Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos.
16 E por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.
17 Ora, muitos anos depois, vim trazer à minha nação esmolas e ofertas.
18 Nisto me acharam já santificado no templo, não em ajuntamentos, nem com alvoroços, uns certos judeus da Ásia,
19 Os quais convinha que estivessem presentes perante ti, e me acusassem, se alguma coisa contra mim tivessem.
20 Ou digam estes mesmos, se acharam em mim alguma iniqüidade, quando compareci perante o conselho,
21 A não ser estas palavras que, estando entre eles, clamei: Hoje sou julgado por vós acerca da ressurreição dos mortos.
·PAULO PERANTE FÉLIX E DRUSILA
22 Então Félix, havendo ouvido estas coisas, lhes pôs dilação, dizendo: Havendo-me informado melhor deste Caminho, quando o tribuno Lísias tiver descido, então tomarei inteiro conhecimento dos vossos negócios.
23 E mandou ao centurião que o guardasse em prisão, tratando-o com brandura, e que a ninguém dos seus proibisse servi-lo ou vir ter com ele.
24 E alguns dias depois, vindo Félix com sua mulher Drusila, que era judia, mandou chamar a Paulo, e ouviu-o acerca da fé em Cristo.
25 E, tratando ele da justiça, e da temperança, e do juízo vindouro, Félix, espavorido, respondeu: Por agora vai-te, e em tendo oportunidade te chamarei.
26 Esperando ao mesmo tempo que Paulo lhe desse dinheiro, para que o soltasse; pelo que também muitas vezes o mandava chamar, e falava com ele.
·PAULO PERANTE FESTO
27 Mas, passados dois anos, Félix teve por sucessor a Pórcio Festo; e, querendo Félix comprazer aos judeus, deixou a Paulo preso.



»ATOS 25
1 ENTRANDO, pois, Festo na província, subiu dali a três dias de Cesaréia a Jerusalém.
2 E o sumo sacerdote e os principais dos judeus compareceram perante ele contra Paulo, e lhe rogaram,
3 Pedindo como favor contra ele que o fizesse vir a Jerusalém, armando ciladas para o matarem no caminho.
4 Mas Festo respondeu que Paulo estava guardado em Cesaréia, e que ele brevemente partiria para lá.
5 Os que, pois, disse, dentre vós, têm poder, desçam comigo e, se neste homem houver algum crime, acusem-no.
6 E, havendo-se demorado entre eles mais de dez dias, desceu a Cesaréia; e no dia seguinte, assentando-se no tribunal, mandou que trouxessem Paulo.
7 E, chegando ele, rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo contra Paulo muitas e graves acusações, que não podiam provar.
·APELO PARA O IMPERADOR ROMANO
8 Mas ele, em sua defesa, disse: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.
9 Todavia Festo, querendo comprazer aos judeus, respondendo a Paulo, disse: Queres tu subir a Jerusalém, e ser lá perante mim julgado acerca destas coisas?
10 Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes.
11 Se fiz algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles; apelo para César.
12 Então Festo, tendo falado com o conselho, respondeu: Apelaste para César? para César irás.
·O REI AGRIPA EM VISITA A CESARÉIA
13 E, passados alguns dias, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, a saudar Festo.
14 E, como ali ficassem muitos dias, Festo contou ao rei os negócios de Paulo, dizendo: Um certo homem foi deixado por Félix aqui preso,
15 Por cujo respeito os principais dos sacerdotes e os anciãos dos judeus, estando eu em Jerusalém, compareceram perante mim, pedindo sentença contra ele.
16 Aos quais respondi não ser costume dos romanos entregar algum homem à morte, sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores, e possa defender-se da acusação.
17 De sorte que, chegando eles aqui juntos, no dia seguinte, sem fazer dilação alguma, assentado no tribunal, mandei que trouxessem o homem.
18 Acerca do qual, estando presentes os acusadores, nenhuma coisa apontaram daquelas que eu suspeitava.
19 Tinham, porém, contra ele algumas questões acerca da sua superstição, e de um tal Jesus, morto, que Paulo afirmava viver.
20 E, estando eu perplexo acerca da inquirição desta causa, disse se queria ir a Jerusalém, e lá ser julgado acerca destas coisas.
21 E, apelando Paulo para que fosse reservado ao conhecimento de Augusto, mandei que o guardassem até que o envie a César.
22 Então Agripa disse a Festo: Bem quisera eu também ouvir esse homem. E ele disse: Amanhã o ouvirás.
23 E, no dia seguinte, vindo Agripa e Berenice, com muito aparato, entraram no auditório com os tribunos e homens principais da cidade, sendo trazido Paulo por mandado de Festo.
24 E Festo disse: Rei Agripa, e todos os senhores que estais presentes conosco; aqui vedes um homem de quem toda a multidão dos judeus me tem falado, tanto em Jerusalém como aqui, clamando que não convém que viva mais.
25 Mas, achando eu que nenhuma coisa digna de morte fizera, e apelando ele mesmo também para Augusto, tenho determinado enviar-lho.
26 Do qual não tenho coisa alguma certa que escreva ao meu senhor, e por isso perante vós o trouxe, principalmente perante ti, ó rei Agripa, para que, depois de interrogado, tenha alguma coisa que escrever.
27 Porque me parece contra a razão enviar um preso, e não notificar contra ele as acusações.



»I CORÍNTIOS 6
·LITÍGIOS
1 OUSA algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos?
2 Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?
3 Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?
4 Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes para julgá-los os que são de menos estima na igreja?
5 Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?
6 Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isto perante infiéis.
7 Na verdade é já realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano?
8 Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto aos irmãos.
9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas,
10 nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.
11 E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.
12 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
13 Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo.
14 Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder.
15 Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
16 Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.
17 Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
18 Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.
19 Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.

»II CORINTIOS [7]
1 ORA, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.
2 Recebei-nos em vossos corações; a ninguém agravamos, a ninguém corrompemos, de ninguém buscamos o nosso proveito.
3 Não digo isto para vossa condenação; pois já antes tinha dito que estais em nossos corações para juntamente morrer e viver.
4 Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha jactância a respeito de vós; estou cheio de consolação; transbordo de gozo em todas as nossas tribulações.
·ALEGRIA DO APÓSTOLO NA AFLIÇÃO
5 Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro.
6 Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito.
7 E não somente com a sua vinda, mas também pela consolação com que foi consolado por vós, constando-nos as vossas saudades, o vosso choro, o vosso zelo por mim, de maneira que muito me regozijei.
8 Porquanto, ainda que vos contristei com a minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo.
9 Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma.
10 Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.
11 Porque, quanto cuidado não produziu isto mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! que apologia, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança! Em tudo mostrastes estar puros neste negócio.
12 Portanto, ainda que vos escrevi, não foi por causa do que fez o agravo, nem por causa do que sofreu o agravo, mas para que o vosso grande cuidado por nós fosse manifesto diante de Deus.
13 Por isso fomos consolados pela vossa consolação, e muito mais nos alegramos pela alegria de Tito, porque o seu espírito foi recreado por vós todos.
14 Porque, se nalguma coisa me gloriei de vós para com ele, não fiquei envergonhado; mas, como vos dissemos tudo com verdade, também a nossa glória para com Tito se achou verdadeira.
15 E o seu entranhável afeto para convosco é mais abundante, lembrando-se da obediência de vós todos, e de como o recebestes com temor e tremor.
16 Regozijo-me de em tudo poder confiar em vós.


»EFÉSIOS 6
·FILHOS E PAIS
1 VÓS, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
2 Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
3 Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
4 E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
·SERVOS E SENHORES
5 Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo;
6 Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;
7 Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.
8 Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre.
9 E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.
·A ARMADURA ESPIRITUAL DOS CRISTÃOS
10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
15 E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
16 Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
18 Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,
19 E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
20 Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.
·SAUDAÇÃO
21 Ora, para que vós também possais saber dos meus negócios, e o que eu faço, Tíquico, irmão amado, e fiel ministro do Senhor, vos informará de tudo.
22 O qual vos enviei para o mesmo fim, para que saibais do nosso estado, e ele console os vossos corações.
23 Paz seja com os irmãos, e amor com fé da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.
24 A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém.



»FILIPENSES 2
1 PORTANTO, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
2 Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.
3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
4 Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6 Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
9 Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
10 Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
11 E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
12 De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;
13 Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
14 Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas;
15 Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;
16 Retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.
17 E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós.
18 E vós também regozijai-vos e alegrai-vos comigo por isto mesmo.
·EXEMPLOS DE TIMÓTEO E EPAFRODITO
19 E espero no Senhor Jesus que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios.
20 Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado;
21 Porque todos buscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus.
22 Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai.
23 De sorte que espero vo-lo enviar logo que tenha provido a meus negócios.
24 Mas confio no Senhor, que também eu mesmo em breve irei ter convosco.
25 Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades.
26 Porquanto tinha muitas saudades de vós todos, e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente.
27 E de fato esteve doente, e quase à morte; mas Deus se apiedou dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.
28 Por isso vo-lo enviei mais depressa, para que, vendo-o outra vez, vos regozijeis, e eu tenha menos tristeza.
29 Recebei-o, pois, no Senhor com todo o gozo, e tende-o em honra;
30 Porque pela obra de Cristo chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida para suprir para comigo a falta do vosso serviço.


»I TESSALONICENSES 4
·EXORTAÇÃO À PIEDADE
1 FINALMENTE, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais.
2 Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus.
3 Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição;
4 Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;
5 Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
6 Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.
7 Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.
8 Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.
9 Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros;
10 Porque também já assim o fazeis para com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia. Exortamo-vos, porém, a que ainda nisto aumenteis cada vez mais.
11 E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado;
12 Para que andeis honestamente para com os que estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma.
·SOBRE A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS
13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.
15 Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.



»II TIMÓTEO 2
·EXORTAÇÃO À CONSTÂNCIA
1 TU, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.
2 E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
3 Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
4 Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.
5 E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente.
6 O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos.
7 Considera o que digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo.
8 Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dentre os mortos, segundo o meu evangelho;
9 Por isso sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
10 Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
11 Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos;
12 Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
13 Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.
·EVITA O PROFANO
14 Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes.
15 Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
16 Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade.
17 E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto;
18 Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns.
19 Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.
20 Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.
21 De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra.
22 Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.
23 E rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas.
24 E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;
25 Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade,
26 E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.



»I PEDRO 4
·ABSTENHA-SE DE PECAR
1 ORA, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado;
2 Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus.
3 Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias;
4 E acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós.
5 Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos.
6 Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito;
7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração.
8 Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados.
9 Sendo hospitaleiros uns para com os outros, sem murmurações,
10 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
11 Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.
12 Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse;
13 Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
14 Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado.
15 Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios;
16 Mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte.
17 Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?
18 E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?
19 Portanto também os que padecem segundo a vontade de Deus encomendem-lhe as suas almas, como ao fiel Criador, fazendo o bem.


»MATEUS 1
·GENEALOGIA DE JESUS CRISTO
1 LIVRO da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
2 Abraão gerou a Isaque; e Isaque gerou a Jacó; e Jacó gerou a Judá e a seus irmãos;
3 E Judá gerou, de Tamar, a Perez e a Zerá; e Perez gerou a Esrom; e Esrom gerou a Arão;
4 E Arão gerou a Aminadabe; e Aminadabe gerou a Naassom; e Naassom gerou a Salmom;
5 E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé;
6 E Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias.
7 E Salomão gerou a Roboão; e Roboão gerou a Abias; e Abias gerou a Asa;
8 E Asa gerou a Josafá; e Josafá gerou a Jorão; e Jorão gerou a Uzias;
9 E Uzias gerou a Jotão; e Jotão gerou a Acaz; e Acaz gerou a Ezequias;
10 E Ezequias gerou a Manassés; e Manassés gerou a Amom; e Amom gerou a Josias;
11 E Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos na deportação para Babilônia.
12 E, depois da deportação para a Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; e Salatiel gerou a Zorobabel;
13 E Zorobabel gerou a Abiúde; e Abiúde gerou a Eliaquim; e Eliaquim gerou a Azor;
14 E Azor gerou a Sadoque; e Sadoque gerou a Aquim; e Aquim gerou a Eliúde;
15 E Eliúde gerou a Eleázar; e Eleázar gerou a Matã; e Matã gerou a Jacó;
16 E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo.
17 De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e desde Davi até a deportação para a Babilônia, catorze gerações; e desde a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze gerações.
·NASCIMENTO DE JESUS CRISTO
18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.
19 Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente.
20 E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;
21 E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
22 Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz;
23 Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.
24 E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher;
25 E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.



»II PEDRO 2
·OS FALSOS MESTRES E ENGANADORES
1 E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
2 E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
3 E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo;
5 E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;
6 E condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente;
7 E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis
8 (Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, vendo e ouvindo sobre as suas obras injustas);
9 Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados;
10 Mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia, e desprezam as autoridades; atrevidos, obstinados, não receando blasfemar das dignidades;
11 Enquanto os anjos, sendo maiores em força e poder, não pronunciam contra eles juízo blasfemo diante do Senhor.
12 Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção,
13 Recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites quotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco;
14 Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;
15 Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça;
16 Mas teve a repreensão da sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta.
17 Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva.
18 Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro,
19 Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.
20 Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.
21 Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado;
22 Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.